terça-feira, dezembro 12, 2006

Coisas que importam?

=> Main subject

Escrever aqui se tornou um hábito.
Das diversas vezes que venho, não sei se escrevo para mim ou para quem lê. Escrevo tanto e falo tanto que muitas vezes esqueço se a pessoa realmente está interessada em ler ou saber aquilo. Uma das coisas que eu mais faço é contar da minha vida. Eu acabo perdendo a noção de quando alguem quer saber ou não, e vou contando do começo ao fim tudo o que fiz ou que vai acontecer na semana que passou, na semana que vai vir, na viagem que algum parente vai fazer ou mesmo que eu não vá ou vá fazer. Mas será que ela se interessa pelo que eu vou contar? Será que eu não estou sobrepondo o meu direito de falar ao dela de ouvir? Será que não seria a hora de ouvir ao invés de falar tanto?
Acho que muitas vezes, pensamos no nosso direito de "liberdade de expressao" de falar o que quiser, mas esquecemos do nosso ouvinte/leitor... O direito de ler ou principalmente de ouvir algo que ele esteja interessado, e não uma coisa que apenas corresponda a nossas vidas.
Parei para pensar isso... Ainda mais agora que pareço conversar apenas sobre os meus assuntos. Eu explico. Geralmente, eu falava em "nós" fazermos, mas agora, nesse momento, tenho falado mais em "eu" vou fazer... então parei para pensar e percebi que estava exagerando já.
Pois é... My sincere apologies... Minhas sinceras desculpas... Gomenasai... Por ser um bom "tagarela" e, diversas vezes, não ser um bom ouvinte. Pelas vezes que me sobrepus quando era o momento de me calar e escutar.

=> Changing the subject....

A new mobile... Perhaps...
Talvez eu mude para um famoso celular...
Sim sim... Eu sempre quis um celular de flip. Agora que meu irmão percebeu que o celular dele não faz tudo o que ele queria, eu vá trocar o meu com o dele e pagar a diferença de preço que existe entre os dois.
O dele é um Motorola V3i... O celular do povo fashion, pelo menos eu acho. O meu é o Siemens CX75, que eu não acho ruim não, mas não é de flip.
Assim, para saber se ele vai trocar comigo ou não, estamos fazendo uma experiencia de uma semana. Ele levou o meu e eu estou com o dele. O que mais me impressionou foram as musicas que estavam no celular dele que eu vim ouvindo no ônibus. Uma delas, em especial, vou colocar aqui para que se tenha noção do ponto que chegou:

One Last Breath - Creed

Please come now, I think I'm falling
I'm holding on to all I think is safe
It seems I've found the road to nowhere
And I'm trying to escape
I yelled back when I heard thunder
But I'm down to one last breath
And with it let me say
Let me say

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
Maybe six feet
Ain't so far down

I'm looking down now that it's over
Reflecting on all of my mistakes
I thought I found the road to somewhere
Somewhere in HIS grace
I cried out heaven save me
But I'm down to one last breath
And with it let me say
Let me say

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
Maybe six feet
Ain't so far down

Sad eyes follow me
But I still believe there's something left for me
So please come stay with me
'Cause I still believe there's something left for you and me
For you and me
For you and me

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
Maybe six feet
Ain't so far down

Hold me now
I'm six feet from the edge and I'm thinking
Maybe six feet
Ain't so far down

Please come now, I think I'm falling
I'm holding on to all I think is safe

Eu já havia ouvido diversas vezes. É uma música muito apelativa... É realmente dizer que se precisa de alguém e acreditar que existe algo entre nós... Bonita? Sim sim... eu gostei tanto que a coloquei aqui... Mereceu um lugar, pois, mesmo sendo totalmente pedinte, acho que traduz bem os sentimentos de alguém que quer dizer o que sente quando a pessoa não está ali e se precisa dela.

=> Let it go...
"Falar é fácil, escutar é que é dificil..."

2 comentários:

Unknown disse...

eu me importo !!

Anônimo disse...

Às vezes, pode ser verdade que falamos mais do que ouvimos... E às vezes, simplesmente falamos porque as pessoas gostam de nos ouvir... Pense nisso.