quinta-feira, novembro 09, 2006

Velharias...

Dia atribulado...
Ser o último e pior dos seres humanos já está comum... Está na hora de assumir quem sou.
Ainda estou horrível por todo o ocorrido no fim de semana... Caindo aos pedaços... Manchado e também desapontado por tudo...
Houve uma época em que eu tinha certeza que não iria me "ferrar" mais... Que iria superar isso, mas parece que eu não aprendo, eu devo gostar mesmo de sofrer, acho que não adiantou bater a cara no murdo, tenho mesmo é que quebrar um osso e trincar outro para aprender a ser alguém, não melhor, mas que saiba que certas coisas não se mexe, que não mudam. Mudam as pessoas, mas elas não mudam. Tomara que eu aprenda, por bem ou por mal.

Desentendimentos acontecem.
Decepções igualmente.
Se ainda existe algo, que esse algo seja melhor que o nada.
Não lutar pelo que se quer, isso sim, é o nada.
O fim é ser feliz, sendo longe ou perto, junto ou separado, enfim...
Não pare. Viva.
Não espere. Curta.
Não se preocupe, daijobudesu.


[música de AGORA : Velharias recentes]

O teatro dos Vampiros - Legião Urbana

Sempre precisei de um pouco de atenção
Acho que não sei quem sou
Só sei do que não gosto
E destes dias tão estranhos
Fica poeira se escondendo pelos cantos
Este é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos:
Os assassinos estão livres, nós não estamos
Vamos sair - mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas possam se encontrar
Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir.
Vamos sair mas estamos sem dinheiro
Meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como a dez anos atrás
Onde cada hora que passa envelhecemos dez semanas.
Vamos lá tudo bem eu só quero me divertir
Esquecer dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim, não tenho pena de ninguém.

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Precisa de alguma palavra?
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Mata, né?(Até!)

Um comentário:

Anônimo disse...

Li, reli, pensei e não entendi.

"Se ainda existe algo, que esse algo seja melhor que o nada."

Será que entendi o que você quis dizer?