Este foi o início do meu feriado:
"A palavra grafo é um neologismo, uma adaptação da língua portuguesa para um termo vindo da língua inglesa, graph. Grafo é um conjunto de pontos conectados entre si. Estes pontos são denominados vértices e as ligações entre esses pontos são chamadas arestas.
Esta é a definição básica para se entender os diversos conceitos existentes dentro da Teoria dos Grafos, que abrange desde as simples definições de seus componentes, até os algoritmos de busca do melhor caminho dentro de um grafo de rotas dentro de uma cidade.
Agora, será feita uma definição formal de seus componentes, vista da posterior necessidade deles durante o cálculo e análise das vizinhanças partindo de um vértice.
Um grafo é um par (V, A) em que V é um conjunto arbitrário e A é um subconjunto de V. Os elementos de V são denominados arestas.
Uma aresta como {v, w} significa que a aresta tem vértices v e w como pontas e também que o caminho incide de v para w, isto é, existe um fluxo, uma direção que é indicada e também que não é verdadeira a volta. Não existe o fluxo de w para v, segundo esta aresta. (FEOFILOFF, 2005)
A vizinhança de um conjunto X de vértices de um grafo G é o conjunto de todos os vértices que têm algum vizinho em X. Assim, a vizinhança de um vértice em X é o conjunto de vértices que possui alguma conexão com ele.
Um corte representa uma seleção de vértices possíveis dentro do conjunto em que estejam contidos. Se for uma vizinhança, seria como ter um conjunto de alguns vértices cuja característica em comum seria possuírem vizinhos entre si.
O grau de um vértice é o número de arestas que incidem em um determinado vértice. No caso em que todos os vértices de um grafo possuírem o mesmo grau, diz-se que este grafo é regular. Grau mínimo é o menor grau encontrado dentro de um grafo e isto também vale para grau máximo.
REPRESENTAÇÃO COMPUTACIONAL
Um grafo pode ser representado computacionalmente de forma que cada vértice possa ser representado por uma estrutura dentro do computador e que possa ser analisado pelo computador. Isso leva a um estudo de quais estruturas possam ser utilizadas para se representar de forma mais eficiente, computacionalmente, um grafo.
Uma das estruturas mais conhecidas e utilizadas são as matrizes de adjacência. Ela é caracterizada por ser uma matriz binária, isto é, constituída de zeros e uns e também com o número igual de linhas e colunas. As linhas e colunas representam todos os vértices do grafo que esteja sendo representado.
Os uns significam que existe uma aresta que conecte a o vértice que esteja sendo representado pela linha e pela coluna. Um exemplo simples é pensar no ponto existente na linha 3 e na coluna 2. Caso haja exista um zero nesta posição da matriz, isto indicará que não existe uma aresta ligando o vértice 3 ao vértice 2 e, também deve ser observado que isto não informa qualquer relação existente entre o vértice 2 e o vértice 3, pois não existe a bivalência.
Outro modo de representar um grafo é através de listas ligadas. As listas são constituídas por nós, onde cada nó seria correspondente a um vértice do grafo.
Sua estrutura principal é uma lista de todos os nós contidos no grafo que esteja sendo representado. Cada nó dessa lista principal será o nó inicial para outra lista ligada, que será constituída por todos os nós aos quais ele tiver uma ligação."
Depois de tudo isso... Veio a frase do 007 (Cassino Royale) que me deixou ainda mais frustrado... Vou até contar, mas primeiro preciso coloca-los no contexto... Estava ele a conversar com a moça que contracena o tempo todo, representado sua "namorada" no filme. Ela apenas representa que é, assim, estão apenas disfarçados no Cassino. Eles não se dão bem no começo... Um é inteligente demais para o outro. Ela fica discutindo com ele sobre o quanto ele se acha e que ela não vai se interessar por ele. Para se contrapor, ele solta:
007: "Não se preocupe. Você não faz o meu tipo."
Ela: "Inteligente?"
007: "Não. Solteira."
Quem não me conhece, não vai entender o quanto isto me deixou besta. Não é culpa minha. Eu não pedi para que as coisas acontecessem dessa forma. Caso já tenhas lido algumas vezes este blog, sabes muito bem do que digo. O porquê de todas as mulheres das quais eu me aproximo já terem namorado.
Garanto que não possuo culpa nisso.
O próximo passo será um filtro bem simples:
Começa com a pergunta: Você tem namorado?
Pronto. Isso esclarece tudo.
Pelo menos assim eu não preciso imaginar, pensar, nem querer nada.
Simples, certo?