segunda-feira, março 24, 2008

Divertido ?

Aprender nihongo (japonês) é realmente tanoshii (divertido). Poucas pessoas sabem. Muitos desejam aprender. Apesar disso, não é sobre nihongo que eu vim escrever hoje.

Como sempre, vim "descascar" minhas mágoas, se assim posso chamá-las. Na verdade, eles são melhor traduzidos em ressentimentos, ou até mesmo não possuem tradução simples, para uma palavra só, mas podem ser melhor expressados por más experiências, ou lembranças.

Agora, entro com uma antítese. Não chega a ser um paradoxo por não ser tão contraditório assim, mas chega a ser antitético, sim. Talvez não sejam tão más lembranças assim. Talvez apenas venham a minha mente como "más", pois me lembram de algo que eu tinha como desejo, que por ora não pode ser realizado. Claro que, após eu narrar, teus pensamentos traduziram como um "fora" que ainda não foi superado, mas como o coração é meu, posso dizer que foi uma experiência para a vida que levo hoje, seja ela boa ou ruim. Apenas fez parte.

Neste dia (23/03/08), estive na casa de uma amiga minha... Amiga de muito tempo, coisa passada. Amiga que já populou minha cabeça. Já fez eu perder noites de sono e também já me fez odiar o próprio modo como eu enxergava a vida e como eu a levava ou encarava. Estar na casa dela, estar tão "próximo" a ela (entenda a palavra próximo como sentar ao seu lado, apenas) me fez lembrar umas das festas que eu organizei, e que não havia dado muito certo, mas que eu a havia tirado para dançar, após já ter certeza que não ficaríamos juntos naquela noite, e que foi a primeira e última vez que eu dancei tão perto de uma pessoa. Quero que entendas o que quero dizer com "perto". Vamos ver se me faço claro suficiente: sabe quando duas pessoas estão tão próximas que se pode sentir a respiração uma da outra? E, por ventura, o batimento do coração???

...

Vejo que entendeste meu ponto. Assim, foi a nossa dança. Uma dança única. Eu não tenho certeza que ela se lembre. Se por acaso eu tocar no assunto, é provavel que ela se lembre, mas acho que não seja o caso de ela pensar e lembrar da mesma forma que eu. Afinal, ela já passou por bastantes coisas nesta vida e creio que não foi nada mais que uma dança com um japa qualquer que estava a fim dela e que (agora vem a frase que muita gente já ouviu, ouve e vai ouvir) era o cara certo na hora errada.

Tenho que descrever o que eu senti. Afinal, eu considero este blog como um modo expressar e falar tudo o que sinto, senti e temo que ninguém vá entender. Por isso, vai ser público, de certa forma que, eu considere que a pessoa a quem escrevo, provavelmente, nunca irá ler caso eu não a chame ou conte a ela que fiz um texto sobre. Hoje, lembrando do fatídico fato, meu coração se apertou, congelou e esquentou, morreu e viveu novamente, parando e voltando a bater sem mais medidas e sem ao menos se importar com a cabeça que o chamava de idiota cada vez que ele tentava chorar lágrimas que não paravam de cair.

(pausa para respirar)

O unico modo de expressar isto é escrevendo aqui. Fiquei um bom tempo pensando no dia que passei. Foi super divertido, como sempre foi estar ao lado dela. Foi divertido, engraçado, comico, mas ao mesmo tempo foi nostálgico. Uma nostalgia que acabava em tristeza e que acabou quando minha mãe disse, na volta da casa dela ( meus pais e os mais dela se conhecem e são amigos, conheço os pais, e o irmão, resumindo, as familias se conhecem ) "Você viu, ?A ****? Está mais bonita!" Mas não terminou com isso. Ainda teve: "Ela está namorando? Como assim você não perguntou?" Foi a vez do meu pai ajudar: "Ela já largou do namorado." E a única coisa que pude fazer foi responder: "Não sei se ela está namorando." (apesar de saber... ou achar que sabia) e para a primeira pergunta: "Ah, é? Está mais bonita sim. E?"

Não culpo. Neither of them. Minha mãe é uma Santa. Meu pai também. Queria que fosse simples assim. Queria que fosse apenas um estar bonito e o outro querer. Eu tenho a tal e famosa esperança. Acredito em mim. Acredito nela. Acredito que um dia possa dar certo, afinal, temos muitas coisas que nos tornariam o casal ideal. A família perfeita. ( Meu, se ela ler isso, eu juro que no outro dia eu mudo de país ) Depende apenas de uma "pequena" ajuda.

Conclusão: Gostei do dia. Aproveitei bastante. Mas tu sabias que, lá no fundo, eu já sabia que isso ia acontecer? Era por isso que eu estava tão relutante em dar uma "passadinha" lá após o almoço... Sabia que algo "poderia" aparecer, voltar, vir à tona. E sabe do que mais? Eu curti, curto e curtirei. Ela sempre foi alguém a quem eu tive apreço, não seria agora que seria por menos. E mais, se tiver que acontecer, vai acontecer. Se não tiver, (bate na madeira 50 vezes) não acontecerá (mentira...).

Novidade: Todo post tentarei colocar o anime que estou assistindo ou que eu esteja empolgado com ele no momento. Tentarei postar um link para os episódios e, se possível, colocar abertura. Para mais material, entrem em contato comigo pelo e-mail, msn, celular, fax, carta registrada, sinais de fumaça, bilhetinhos, scraps, testimonials, sedex, boca-a-boca, e qualquer outro meio de comunicação que conheças.


Anime do momento: Blood +




terça-feira, março 18, 2008

A horse with NO name

E aqui venho eu novamente. Nem cedo, nem tarde, mas apenas quando aparece algum tempo disponível para colocar em dia as idéias e acontecimentos.

Peguei um resfriado... Daqueles bem chatos que começam com corisa e terminam com cansaço... Um desânimo visível a distância que deixa até os outros a distância... E para compensar tudo isso fica aquela coisa chata no ar, juntamente com todo mundo perguntando: "Tu estas bem? Por que estas bravo?" E lá vou eu explicar que estou doente e dizer o motivo e pronto... Mais um saiu achando que eu não queria contar o que era e que estava realmente bravo...

Por isso que ninguém quer e gosta de ficar doente, mas penso que seja inevitável, afinal, se eu pensar o que fiz de errado para pegar esse tal resfriado, não vejo motivo que seja, ao menos plausivel.

Como de costume, conto tudo que aconteceu aqui, então, desta vez nao sera diferente. Bom, levei um pseudo-bolo no sábado, quando eu talvez fosse a uma baladinha, mas como nem eu estava com pique, e meu amigo também não ligou, deixei pra lá... No domingo, foi a minha vez de dar bolo. Havia sido convidado para ir a um churras no Nippon, um clube de confraternização localizado perto de Santa Isabel. Como eu tinha coisas a fazer em casa e um "dedo" para consertar, não fui também...

Hoje... Acordei as 7, uma hora após o horário de costume. Sai para a reunião as 11 que, na verdade, é as 19:30 de hoje. Perdi a manhã de serviço, pois cheguei aqui as 11. Sabe o dia em que você não deveria nem ter se olhado no espelho para saber como estava? Este é o dia. Não estou com muito astral hoje... Meu ego está no negativo. O interessante é que nesses dias é que se descobre quão estranho as coisas acontecem, afinal, tinha que ser hoje, o dia fatidico em que eu não estou bem comigo mesmo que uma singela e inocente aluna do Mack tinha que subir no onibus e fica me encarando? Ela tinha que descer no mesmo ponto que eu e não ter guarda-chuva e quase ficar me pedindo para dar uma "carona" para ela? E, no mínimo, podia ela não ser TÃO bonita??? Sinceramente: me ajuda.

Vai uma musiquinha para enrolar o dia:

(A horse with no name - America)
Na primeira parte da jornada eu estava olhando para toda a vida
Lá havia plantas e pássaros e pedras e coisas
Lá havia areia e montanhas e anéis
A primeira coisa que eu encontrei foi uma mosca zumbindo
E o céu sem nuvens
O clima estava quente e o chão estava seco
Mas o ar estava cheio de som

Eu atravessei o deserto num cavalo sem nome
Ele se sentiu bem em sair da chuva
No deserto você pode se lembrar o seu nome
Porque lá não há ninguém para te fazer sentir dor

Depois de dois dias sob o sol do deserto minha pele começou a ficar vermelha
Depois de três dias no divertido deserto eu estava olhando para uma cama no rio
E a história é sobre um rio que corria
Fico triste em pensar que ele estava morto

Você vê que eu atravessei o deserto num cavalo sem nome
Ele se sentiu bem em sair da chuva
No deserto você pode se lembrar o seu nome
Porque lá não há ninguém para te fazer sentir dor

Depois de nove dias eu deixei o cavalo correr livre porque o deserto tinha virado mar
Lá havia plantas e pássaros e pedras e coisas
Lá havia areia e montanhas e anéis
O oceano é um deserto com a vida submersa
E tem sobre ele um disfarce perfeito
Sob as cidades está escondido um coração feito de chão
Mas os humanos não vão amar

Você vê que eu atravessei o deserto num cavalo sem nome
Ele se sentiu bem em sair da chuva
No deserto você pode se lembrar o seu nome
Porque lá não há ninguém para te fazer sentir dor