terça-feira, fevereiro 26, 2008

Rápido, muito rápido...

Novidades!!!


Chega de esperar... Meus pais voltam agora! Oba! Já estava na hora. Estou morto de saudades!!!!!!!! Eles têm que chegar logo! Ainda mais com o monte de supresas que preparamos para eles... Quero só ver a cara da minha mãe quando ela ver o presente que compramos para ela e não só para ela, mas como para ós também... Pelo menos falta pouco tempo...

Mudando de assunto:

Foi bom enquanto durou. Acho que a vida ensina que não se deve cantar vitória antes da batalha ter terminado. Pois é, cantei demais, mas no final, fui vencido pelo adversário.
Uma das coisas que eu tenho mais raiva é ser feito de bobo. O trouxa aqui acreditou que poderia ser verdade, algo que parecia mesmo ser muito estranho. Estava BOM demais para ser verdade. Já deveria ter desconfiado que algo tão fácil e bom não aconteceria por acaso. Só podia ser mesmo outra pegadinha dessa vida que só me prega peças, e, pior, uma atrás da outra.
Pode aguardar. Vai ter volta. Escreva minhas palavras.

Musica no último volume

Só isso que me faz acalmar e pensar no que fazer agora. Estou de saco cheio... Cansei dessa vida ... Parece que cada dia é uma provação diferente... Pára com isso! Porque nada pode dar certo por si só? Tem tudo que ser dificil, provado e, mais, ter tantos obstáculos para se chegar ao simples objetivo da satisfação? Cansei de tentar. Não quero mais. Desaparece!

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

ANÁLISE

Tão abstrata é a idéia do teu ser
Que me vem de te olhar, que, ao entreter
Os meus olhos nos teus, perco-os de vista,
E nada fica em meu olhar, e dista
Teu corpo do meu ver tão longemente,
E a idéia do teu ser fica tão rente
Ao meu pensar olhar-te, e ao saber-me
Sabendo que tu és, que, só por ter-me
Consciente de ti, nem a mim sinto.
E assim, neste ignorar-me a ver-te, minto
A ilusão da sensação, e sonho,
Não te vendo, nem vendo, nem sabendo
Que te vejo, ou sequer que sou, risonho
Do interior crepúsculo tristonho
Em que sinto que sonho o que me sinto sendo.

Fernando Pessoa, 12-1911